segunda-feira, 2 de março de 2009
TV Globo publica a "Barriga" da vez.
Conclusão:Era tudo mentira, farsa e invenção. A Globo, maior rede televisiva do Brasil, notíciou em grande escala a "Barriga da vez". Ela informou que a advogada Paula Oliveira teria sido agredida por três supostos neonazistas e que inclusive teria perdido os bebês devido a este fato. Saiba Mais
O Pai de Paula continua confirmando que tudo é verdade e a Globo mais uma vez publica.
Sem a menor preocupação com a ética da profissão, a TV Globo, sem investigar, nem checar fontes oficiais e oficiosas, simplesmente bombardeou notícias erradas para as rádios, jornais e revista.
Pronto está feito, a emoção, a revolta, a dor, encontrou espaço nos corações não só do povo brasileiro, mas do ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, e do presidente Lula. E o que isso causou?
- Bom, além de quase causar um atrito diplomático, ficamos mal vistos por um país amigo, que recentimente abriu as portas aos imigrantes.
Os jornais Suiços estão fazendo sérias críticas ao governo e a imprensa, e não é para menos. Em um artigo opinativo, o diário conservador Neue Zürcher Zeitung, um dos jornais de maior prestígio na Europa disse que o presidente e os ministros trataram como fato as declarações de Paula e que agiram de forma impensada. Veja
Esse diário, disse também,que,segundo pesquisa, o Brasil é um país tropical que possui o maior índice de xenofobia: 72% e que é contra a recepção de estrangeiros.
A Globo fez todo essa espetacularização fantasiosa e é a imprensa brasileira quem paga pelo erro. Essa barriga ficará para a história e colocará mais uma vez em check o que é noticiado nessa emissora.
Pensamos então: o que será feito? Nada, como de costume. Assim que a poeira abaixar tudo volta ao normal.
Infelizmente esse normal pode ser traduzido em sequências de matériais sendo divulgadas sem investigação, sem a devida comprovação das fontes, sem ouvir especialistas, e outros tantos erros. Veja o que o site Observatório da imprensa tem a dizer.
Apesar dos brasileiros não serem bem tratados e até não recebidos em muitos lugares do mundo, a mídia não pode usar isso como pretexto para divulgar boatos que criam tantos problemas.
Nós futuros jornalistas esperamos ser mais éticos ao publicar nossos fatos, ainda mais em casos que envolvem outros países.
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