A cada ultrasson palpites: “Esse nariz e essa boquinha parecem com a do meu filho” diz a avó paterna. Veja ela consegue enxergar isso com apenas sobras da imagem da netinha.
Os meses se passaram, a barriga da mamãe Aline de 29 anos cresceu, cresceu mais um pouco e ficou linda! Chegou o dia do nascimento sexta-feira às 20 horas. Estavam todos presentes no hospital Vila da Serra, tios, tias, avós e amigos. Eles contavam os minutos para finalmente ver a carinha de Camilli.
Só às 21 horas e 30 minutos começou o parto, a equipe médica liberou para a família ver através do vidro a vinda do mais novo membro da família Assunção Soares. Todos muito eufóricos. O pai já estava dentro da sala e a torcida vibrando do lado de fora.
As crianças não se continham, quando o médico tirou a bebê eles batiam no vidro, as tias e avós tinham lágrimas nos olhos os tios e avôs sorrisos. Todos muito entusiasmados. Uma nova vida chegava ao mundo! O nascimento é inesquecível!
Ao sair da barriga de sua mãe, Camilli ficou com as mãozinhas a procurar algo para segurar, seu pai Warley de 28 anos estendeu o seu dedo indicador e ela mais que depressa se agarrou a ele. Sua cabecinha já estava a ouvir as batidas do coração da mamãe, ela se acalmou, estava segura e confortável com seus pais.
Já estava me esquecendo, a esta altura a torcida do lado de fora estava na maior euforia, cada um dizendo que a Camilli parecia com fulano e com cicrano. Aquela confusão de frases e sentimentos. “Ela é a cara da minha filha quando nasceu” dizia a avó materna (que memória).
A enfermeira avisa que a bebê iria descer para o berçário. Pronto, foi aquela correria até o terceiro andar. Ao chegar lá estava essa nova vida a tomar uma ducha de água, injeção, teste do pezinho... Ufa! Haja coração! Os familiares estavam aflitos e ao mesmo tempo diziam coisas lindas de Camilli e como sempre dando palpites sobre o tratamento da enfermeira que por acaso era a tia (materna), mesmo assim não faltaram comentários.
Pronto encerrou o horário permitido, ninguém queria ir embora, mas era preciso. Suas irmãzinhas Alice (6 anos) e Júlia (4 anos) não queriam sair de perto e pediam sem parar para carregar a nova irmã. Todos com cara de contrariados começam a ir embora.
Foi lindo, emocionante ver o nascimento e a expectativa dos familiares, uma nova vida, novos sonhos, novas esperanças, uma nova caminhada para os pais, uma nova integrante para a família e mais uma pessoa para o mundo.
SEJA BEM VINDA AO MUNDO CAMILLI!